segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Vida Morte

Tenho vivido entre aqueles que me condenam.
Uma vida solitária,mesmo com muitas pessoas ao meu redor.
Parece que estou morto,cada noite o vazio vai crescendo dentro de mim.
Tento preencher com melodias mais é um alivio passageiro.
Procuro á cada noite por algo que venha me libertar dessa morte vida.
A noite é meu único consolo á lua me faz companhia até o amanhecer.
O dia é meu tormento não suporto mais isso!
Até quando quando estarei vagando por esse mundo mórbido?
Vida e morte,não encontro nenhuma diferença entre elas.

Autor:John Nosferatus.

A perda

Fiquei esperando,o momento certo para falar o que eu sentia por você,
passou dias,semanas,meses e também anos mais esse momento certo
nunca chegou para nós.
Hoje eu vivo sendo torturado pelas palavras que eu queria expressar pra você.
Meu coração murchou,minha alegria morreu,meus sonhos desapareceram.
Sei que nunca terei o teu amor,mais eu vou levar comigo as palavras que nunca foram ditas e que poderiam ter mudado a nossa história.
Viverei eternamente sabendo que perdi minha vida.
Não tenho mais vontade de amar novamente, estou a espera do fim sem fim...
Nem a morte vai aliviar meu coração,nem outra dor vai me fazer esquecer por ti perder.
Se você está lendo isso,saiba que te amarei até depois da minha morte.

Autor:John Nosferatus.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sem sentido

Passo á noite atrás da minha essência,não tenho mais o que me fazia sentir
A frieza invadiu meu corpo estou como um cadáver.
Fico vagando pela cidade,cidade morta.
Aonde os moradores não pertecem mais a este mundo.
Tento gritar mais ninguém consegue me ouvir,tento chorar mais não existe mais lágrima para se derramar.
No último esforço eu fico parado na beira do abismo olhando para o infinito.
Quando não á mais esperança,eis que acontece na profundeza do meu corpo sem alma.
Oh espírito me invade e não me deixa se jogar naquela abertura imensa,incomensurável,assombrosa e insondável...

Autor:John Nosferatus.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Noite escura da alma

Atráves da Noite escura da alma
Sangrando e chorando,sem destino eu caminho
Os gelídos ventos da morte sombria
Guiam meu coração clemente por carinho
O único sopro de vida em mim
É a esperança que carrego como uma cruz
Quisesse Deus que minha jornada não fosse assim
Mas para as trevas da minha solidão
Nunca haverá uma luz
Os fantasmas dos meus pesadelos me assombram e me torturam
Rindo dizem que a morte está para chegar
Desesperada ,grito "me deixem em paz!"
Mas sei que nada me resta a não ser esperar
Minha existência é um eterno sacrifício
A nênia noturma dos anjos me acalma
O abandono acompanha meu mórbido espírito
Que vaga pela Noite escura da alma.

Autora:Eduarda Santos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Meu Adeus

Afoguei-me no oceano gelado
Formado por minhas próprias lágrimas
Enquanto assistia ao desmoronar do meu mundo
Que lentamente sepultou minhas fantasias
A inocência interrompida estampada em meus olhos
Conta a história de um anjo que nunca pôde voar
Que ao tentar saltar em direção ao azul eterno
Teve as asas incendiadas até as cinzas tocarem o chão
Por toda a eternidade
O sol se põe no meu horizonte
E há muito tempo já não sinto mais
A chama da vida que uma vez queimou em mim
O sangue vertido do meu ventre esfaqueado
Profana a beleza do meu vestido cândido
E me faz escutar o choro enclausurado
Da criança que um dia me faria feliz
Enquanto assisto ao desmoronar
Dos meus castelos de cristal que apontavem para o céu
Deixo esvaecer meu último lamento
E ponho-me a caminhar em direção ao nada
Por toda a eternidade
Arrastei minhas pesadas correntes
E dos meus olhos escorreram dois negros filetes
Feitos do sangue que apodreceu em mim
Me recuso a viver cada dia que me resta
A muito tempo minha vida acabou
Creio que sofri além do que me foi determinado
É chegada a hora de dizer Adeus
Eu recuso cada dia que me resta
A muito tempo o meu templo desabou
Já não possuo quase nada que me possa ser tomado
E agora eu só posso dar-te meu Adeus

Autora:Eduarda Santos

Gelído

Solidão imaculada,que esconde meu eu.
Por vezes atormenta minha alma
Que estremece de tanto sofrer.
Mas sempre acabo por perceber,o bem necessário que me faz
em proteger-me de quem amo e fortalecer-me cada vez mais.
Silenciosa é a vossa melodia,que apenas alcança os ouvidos dos fortes
daqueles que são sozinhos...
talvez os únicos preparados para palavras tão frias.
Um coração insensível deve possuir deve possuir o solitário
Pois deve-se desprezar o amor e "amar" o desprezo.

Autor:Charles Dias

Memória débil

Esqueci de lutar,quando a morte pareceu ser certa.
Esqueci de reagir,quando a vida acordou meus instintos e revindicou "ação".
Esqueci meus sonhos,quando o primeiro deles se estilhaçou no muro da realidade.
Esqueci de amar,quando a desilusão naturalmente veio.
Esqueci de viver quando a vida se mostrou rígida demais em seus princípios
forçando-me a ser tudo que não era,
obrigando-me a fazer tudo que não queria.
Esqueci de mim por não mais me importar com nada.
Por não ver em lugar nenhum qualquer mera semelhança de mim com o mundo.
Acabei por esquecer do mundo,pois este estava vazio agora
e é tão facil esquecer-se de tudo quando não se é mais nada.

Autor:Charles Dias